segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Gabarito oficial do Enem 2013 divulgado pelo MEC


O MEC divulgou o gabarito oficial das provas do ENEM 2013 e agora você já pode saber se foi bem ou não nos exames. O ENEM é um dos caminhos para entrar em uma universidade, por isso os exames tornaram-se importantes na vida de todos os estudantes brasileiros.
Sábado, dia 26/10/2013 Domingo, dia 27/10/2013
Gabaritos:
CADERNO 1 – AZUL
CADERNO 2 – AMARELO
CADERNO 3 – BRANCO
CADERNO 4 – ROSA
CADERNO 5 – AMARELO
CADERNO 6 – CINZA
CADERNO 7 – AZUL
CADERNO 8 – ROSA
Sobre o Enem
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado em 1998 com o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da educação básica, buscando contribuir para a melhoria da qualidade desse nível de escolaridade.
A partir de 2009 passou a ser utilizado também como mecanismo de seleção para o ingresso no ensino superior. Foram implementadas mudanças no Exame que contribuem para a democratização das oportunidades de acesso às vagas oferecidas por Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), para a mobilidade acadêmica e para induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.
Respeitando a autonomia das universidades, a utilização dos resultados do Enem para acesso ao ensino superior pode ocorrer como fase única de seleção ou combinado com seus processos seletivos próprios.
O Enem também é utilizado para o acesso a programas oferecidos pelo Governo Federal, tais como o Programa Universidade para Todos – ProUni .

Postado por Bernardo Silva

Não se faz educação de qualidade com arrogância, deboche e preconceito

A EXPOSIÇÃO DO SR. CLÁUDIO DE MOURA CASTRO, ARTICULISTA DA REVISTA VEJA NA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, CONVOCADA PELA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE DO SENADO, DIA 22 DE OUTUBRO, EXTRAPOLOU TODOS OS LIMITES DO BOM SENSO E FEZ EMERGIR O PRECONCEITO DE CLASSE ARRAIGADO EM NOSSA SOCIEDADE, ESPECIALMENTE EM GRUPOS QUE PRETENSAMENTE CONTRIBUEM COM O “SOCIAL”, MAS QUE, NO FUNDO, BATALHAM PARA MANTER SUA DOMINAÇÃO SOBRE A CLASSE TRABALHADORA.


Ao classificar o projeto de PNE, aprovado na Câmara de Deputados, de “Frankstein” construído “equivocadamente” de baixo para cima, o Sr. Castro reforçou sua opção por políticas públicas antidemocráticas. Para ele, a atual gestão do MEC deveria ter reunido as “melhores cabeças” em uma sala para redigir o que seria melhor para o país, desprezando o acúmulo da Conae (o que nos parece não merecer comentários!).
Também para o representante de Veja, o PNE deveria pautar os interesses do mundo corporativo. E essa posição foi reforçada pelas teses do Sr. Castro de que as escolas não necessitam de computadores, banda larga; podendo as unidades rurais serem organizadas em salas multisseriadas; não necessitando os professores terem acesso à formação especializada, como as produzidas em cursos de pós-graduação, pois bastaria a reprodução de conteúdos apostilados (idem em relação aos comentários desnecessários!).
Ao final da exposição, numa atitude de deboche digna de repúdio dos senadores presentes à audiência - porém esses nada fizeram para repreender a atitude do convidado -, o Sr. Castro sugeriu que o PNE previsse “bônus para as caboclinhas do Ceará e de Pernambuco que conseguissem se casar com engenheiros estrangeiros, pois isso ajudaria a aumentar o capital humano do Brasil”.
Em suma: além de merecer nossa indignação e desprezo, consideramos que o Sr. Castro deveria indenizar o governo brasileiro, que investiu em sua formação acadêmica de enorme excrescência.